sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Albert Camus e o Teólogo

No início da década de 1950, Albert Camus visitou a Igreja Americana de Paris para ouvir o famoso organista Marcel Dupré. Naquele dia, acabaria ouvindo também o sermão do norte-americano Howard Mumma, um reverendo metodista que estava em Paris a convite daquela igreja. Intrigado pela filosofia e teologia de Mumma, Camus o convidou para almoçar, iniciando um inusitado relacionamento que seria permeado de conversas sobre teologia e existencialismo, com grande ênfase na questão da teodicéia.

Mumma ainda voltaria a Paris e se encontraria com Albert Camus em diversas ocasiões. Em uma de suas passagens pela cidade, teve a oportunidade de visitar Jean-Paul Sartre e debater com o filósofo alguns conceitos e idéias. Agora, décadas mais tarde, Howard Mumma recupera os diálogos que manteve com esses dois escritores existencialistas, apresentando ao leitor um texto profundo, filosófico e extremamente agradável.

"Ao resgatar de sua memória as conversas que teve com o autor de O homem revoltado, Mumma nos traz nesta obra um retrato da subjetividade de Camus, introduzindo-nos em temas que interessam a todos que acreditam que a abertura a Deus é inerente ao ser humano, ainda que não seja consciente."Do prefácio de Frei Betto

"Um famoso escritor existencialista revela a um teólogo a sua angústia: se Deus existe, por que o mal? Ao relatar essa história por meio de diálogos conduzidos com leveza, mas de maneira incisiva, Howard Mumma leva o leitor a rever suas próprias inquietações existenciais e a recordar o clima intelectual do pós-guerra."
Prof. Dr. Antonio Gouvêa Mendonça
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ciências da Religião

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